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terça-feira, 31 de maio de 2016

Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea inaugura Pensão Artística

A residência artística
Abertura dia 11 de junho, às 15h
Obras de Dani Soter, Daniela Dacorso, Fábio Carvalho e
Heberth Sobral e curadoria Marco Antonio Teobaldo
Entrada Franca
A Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea  inaugura sábado, dia 11 de junho, às 15h a exposição Pensão Artística apresentando o resultado do projeto de residência artística de curta duração com os artistas Dani Soter, Daniela Dacorso, Fabio Carvalho, Heberth Sobral com  curadoria de Marco Antonio Teobaldo. O Projeto Pensão Artística foi selecionado pela Prefeitura do Rio e Secretaria Municipal de Cultura, no edital de Fomento Cidade Olímpica.
Depois de ficarem hospedados por cinco dias em um hotel, na Região Portuária do Rio de Janeiro, os artistas e o curador, que também idealizou o projeto, apresentarão em 11 de junho a 9 de julho, o resultado de todo o trabalho que envolveu os moradores da região, lideranças comunitárias locais,  funcionários do hotel  e convidados  que interagiram  no processo de criação das obras.

De acordo com o curador, a experiência de convivência e troca com os artistas foi uma espécie de laboratório para que eles pudessem desenvolver seus projetos em um ambiente fora das suas zonas de conforto. Segundo Teobaldo “Tivemos a oportunidade de vivenciar as mudanças urbanísticas da Região Portuária, concentrando nossas percepções sobre as suas consequências na população local e aos milhares de indivíduos que nela transitam diariamente, realizando, ainda,  algumas atividades nos estabelecimentos comerciais e institucionais do entorno, após o horário de visitação nos quartos”.

Resultado da residência:
Dani Soter – Colcha de retalhos para uma cama de casal
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Colcha de retalhos para uma cama de casal - a proposta da artista é encontrar pessoas de passagem, desconhecidos ou não, dentro do quarto do hotel, em sua cama. Apenas uma pessoa foi atendida de cada vez, com hora marcada ou furtivamente, en passant.  Os encontros não tiveram hora para terminar e acabavam quando sentiam, juntos, que já não havia mais nada para ser dito e costurado com os retalhos de roupas usadas. Em seguida, foram reunidas as partes trabalhadas, construindo assim uma narrativa coletiva, onde a voz é a linha e o segredo é o ponto. Mais do que desejar obter um objeto estético, busca-se o resultado da experiência realizada a dois. O espectador torna-se atuante e a obra depende de sua participação. Em Colcha de retalhos para uma cama de casal, é também explorada a questão da intimidade de ambos, sobretudo a do outro, daquele que entra no quarto e senta-se na cama da artista. Curioso de entender o que está se passando ali dentro e desejoso de atravessar fronteiras do espaço privado, o espectador-artista revela seus pensamentos e lembranças ao artista-ouvinte. Este trabalho/performance teve início em Lisboa, em 2010 e a sua narrativa vai crescendo à medida que o público vai participando e contando sua história.  

Daniela Dacorso – Retratos
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A artista montou um verdadeiro Estúdio fotográfico no seu quarto de hotel, local da residência artística, onde trabalhou uma abordagem receptiva aos visitantes para colher algumas informações sobre o seu perfil (o que faz, onde vive, o que o trouxe até ali, suas dificuldades e seus sonhos, entre outras questões). A partir destas informações, os visitantes foram retratados, dando continuidade à pesquisa da artista sobre tipos comuns da cidade do Rio de Janeiro. O resultado final desta ação será a exposição de um rico álbum de retratos que terá um forte apelo a ancestralidade local, conhecida no passado como Pequena África,  de modo a reafirmar a identidade de cada pessoa fotografada, constituindo uma espécie de mapeamento humano daquele momento do projeto.

Fábio Carvalho – Ocupação Olympia
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A intervenção urbana Ocupação Olympia idealizada especialmente para o projeto Pensão Artística, consiste na criação de uma série de obras em papel, que remetem à azulejaria portuguesa, com desenhos alusivos a atletas (em particular para as práticas esportivas mais antigas e tradicionais), que foram aplicadas com cola de amido sobre paredes e fachadas da Gamboa. Ao estilo lambe-lambe, a obra assumiu, as vezes,  de azulejos de papel, tendo como referência os azulejos de figura avulsa portugueses, uma vez que a região da Gamboa tem um rico histórico de ocupação portuguesa, sendo a região ainda pontuada por uma série de imóveis antigos cujas fachadas ainda encontram-se azulejadas como no final do século XIX e início do XX. As imagens de esportistas serão misturadas com imagens mais tradicionais das figuras avulsas portuguesas, em particular imagens florais.

Heberth Sobral – Noticiário
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O artista visual propôs para a residência artística a construção de dioramas com cenários sobre a realidade da Região Portuária e o significativo momento de transformação que vem passando, por conta de sua revitalização para os Jogos Olímpicos. Utilizando um repertório customizado no qual os personagens são bonecos Playmobill, o artista aborda os costumes locais em um simulacro de telejornal, editado pelo artista. Algumas imagens surgirão a partir do estímulo recebido por matérias de jornais, contudo a interação direta do público visitante por meio de depoimentos trouxe mais detalhes para a narrativa construída, potencializando a temática desenvolvida.


Cada artista passou por um tipo de experiência distinta, porque seus trabalhos são de naturezas diferentes, mas que sofreram influência das trocas provocadas por esta convivência. É unânime entre os residentes do projeto que a sua forma de perceber aquela região se transformou e abriu uma nova perspectiva para entender este processo tão delicado e importante de transformação da cidade.

SERVIÇO
Pensão Artística – exposição dos artistas Dani Soter, Daniela Dacorso, Fabio Carvalho e Heberth Sobral
Projeto e Curadoria de Marco Antonio Teobaldo
Abertura: dia 11 de junho, às 15h
Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea
Visitação: 14 de junho a 9 de julho de 2016
De terça à sexta das 13h as 19h e sábados - 10h as 13h
LIVRE
Entrada franca
Local: Rua Pedro Ernesto, 32 - Gamboa
Tel. 21 2516-7089

18° Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens

Com duração de 12 dias e extensa programação, 18ª edição do evento homenageia a Espanha

Seminários, encontros, performances, debates e lançamentos literários. A intensa programação do 18º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens, que será realizado de 8 a 19 de junho, é voltada para famílias e comunidades escolares, com ênfase na importância da leitura na formação dos estudantes. Promovida pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), a mostra terá duração de 12 dias e vai ocupar o Centro de Convenções SulAmérica, no Centro do Rio, reunindo escritores, ilustradores e especialistas em literatura infantil. 

O Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens conta com patrocínio da Petrobras, via Lei de Incentivo da Secretaria do Estado de Cultura, e da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), integrando o Circuito Cultural Rio, idealizado pela SMC e pela Prefeitura do Rio, para a programação cultural dos períodos Olímpico e Paralímpico, que vai de maio a setembro de 2016. Conta ainda com os seguintes apoios e parcerias: Secretaria Municipal de Educação (SME), Riotur, Instituto C&A, Instituto UK’A, Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ), Movimento Brasil Literário (MBL) e Associação Nacional de Livrarias (ANL).

Com a colaboração das editoras, a FNLIJ distribui, gratuitamente, desde a terceira edição do evento (em 2001), um livro para cada uma das crianças e jovens que comparecem ao Salão. É uma forma de compartilhar conhecimento, incentivar a leitura em casa e integrar a família. No ano passado, foram doados 23.776 exemplares. As obras também podem ser compradas nos estandes das editoras, sendo vetados títulos didáticos, religiosos, de referência ou fora da categoria infantil e/ou juvenil. Para a 18ª edição do Salão FNLIJ, são esperados 40 mil visitantes, cinco mil a mais do que em 2015. No ano passado, foram 71 lançamentos, 54 conversas, 84 leituras, 28 encontros com autores e 22 performances de ilustradores.


PAÍS HOMENAGEADO EM 2016: ESPANHA

Este ano, o país homenageado pela FNLIJ será a Espanha. Em 2015, foi encerrado um ciclo de três anos em que a literatura infantil e juvenil de países latino-americanos se destacou. Entre os convidados espanhóis do Salão, já confirmaram presença os escritores Maite Carranza, Gemma Lienas, Ledicia Costas e Alfredo Gómez Cerdá. Os ilustradores Javier Zabala, Xán López Domínguez e Maite Gurrutxaga também comparecerão ao evento, assim como as especialistas Teresa Corchete, Maria Jesús Gil (representando a OEPLI, seção espanhola do IBBY), Teresa Colomer e Mónica Fernández, Subdiretora-Geral de Promoção do Livro, da Leitura e das Letras do Ministério da Cultura da Espanha.

Na abertura do Salão, serão entregues os prêmios FNLIJ 2016, correspondentes à produção de 2015. A lista completa dos vencedores estará disponível no site em breve. 
 
OS CONVIDADOS E AS EDITORAS


Entre os brasileiros que já asseguraram presença estão Ana Maria Machado, Nilma Lacerda, Marina Colasanti, Roger Mello, Odilon Moraes, Luciana Savaget, Adriana Falcão, André Neves, Fernando Vilela, Gustavo Bernardo, Guto Lins, Ivan Zigg, Karen Acioly, Leo Cunha, Luciana Sandroni, Luiz Antonio Aguiar, Marcelo Pimentel, Eliardo e Mary França, Nilma Lacerda, Renato Alarcão, Rosa Amanda Strausz, Rui de Oliveira, Stela Barbieri e Ziraldo.

As editoras expositoras serão: Cia das Letras, Global, Moderna, Nova Fronteira, Paulinas, Paulus, Rocco, Rovelle, Verus, Zit, Autêntica, Cereja, Brinque-Book, Ciranda Cultural, DCL, FTD, Girassol, Globo, Intrínseca, Jovem, Melhoramentos, Salamandra, Panda, Positivo, Pulo do Gato, Record, Sextante, Saraiva, Ática, Scipione, Vergara & Riba,WMF Martins Fontes, Escarlate, Editora do Brasil, Ediouro, Bertrand Brasil, José Olympio e Paz e Terra.


DIA DO PROFESSOR E VISITAÇÃO ESCOLAR

O dia 8 de junho é exclusivo dos professores. Por meio de agendamento prévio, os professores podem fazer uma visita aos estandes das editoras participantes e ainda assistem a uma palestra sobre literatura infantil e juvenil. Dessa forma, ficam preparados para as atividades do Salão FNLIJ e estudam os catálogos de livros disponíveis para compra. Entrega-se certificado ao final da visita.

As escolas que quiserem participar da 18ª edição do Salão FNLIJ já podem marcar o agendamento para a visitação escolar. As inscrições são feitas pelo e-mail visitacaoescolar@fnlij.org.br. Para mais informações basta ligar para o telefone (21) 2262-9130. 


SEMINÁRIO BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS - DE 13 A 15/6

Todos os anos são eleitos temas para guiar o Seminário FNLIJ Bartolomeu Campos de Queirós, cujo nome é uma homenagem ao escritor mineiro, autor de mais de 40 livros, premiado pela FNLIJ e que morreu em 2012. O Seminário terá duração de três dias, com programação fechada e inscrições pagas. Será realizado no auditório do Centro de Convenções SulAmérica, dias 13, 14 e 15/6. 

Este ano, entre os temas abordadosestarão a Literatura Infantil e Juvenil na Espanha, a Avaliação e Encerramento do 3º Concurso Escola de Leitores do Instituto C&A, debates sobre o Plano Municipal do Livro, Leitura e Bibliotecas do Rio de Janeiro e Grupo de Trabalho do Gife.

As inscrições estão abertas até 7/6. O valor da inscrição para os três dias do Seminário será de R$ 200 (para os três dias) e R$ 80 (por dia avulso). A inscrição poderá ser realizada pelo e-mail seminario@fnlij.org.br, pelo telefone (21) 2262-9130 e no endereço da FNLIJ. A partir de 8/06, as inscrições somente serão feitas no 18º Salão FNLIJ, com os seguintes valores: R$ 250 (para os três dias) e R$ 100,00 (por dia avulso). No Salão, haverá também a modalidade de inscrição por turno no valor de R$50.


ENCONTROS PARALELOS

A série Encontros Paralelos FNLIJ/Petrobras consiste em pequenas palestras, com cerca de uma hora e meia de duração, nas quais se discutem questões ligadas à literatura infantil e juvenil. Os temas podem ser propostos previamente para agendamento. Os encontros vão acontecer nos dias 9, 10, 11, 12, 16, 17, 18 e 19 de junho. Para essa atividade não é necessária inscrição, apenas o ingresso do 18º Salão FNLIJ. A lotação máxima é de 40 pessoas.


OS CONCURSOS E PREMIAÇÕES

Ao longo do evento haverá as premiações dos quatro concursos permanentes do FNLIJ: 21° Concurso FNLIJ Os Melhores Programas de Incentivo à Leitura Junto a Crianças e Jovens de Todo o Brasil, 13° Concurso FNLIJ Curumim - Leitura de obras de escritores indígenas, 15° Concurso FNLIJ Leia Comigo! e 13° Concurso FNLIJ Imbrapi 2016 Tamoios de textos de escritores indígenas. Há ainda o Concurso FNLIJ Era uma vez... Uma proposta de leitura compartilhada, cujas inscrições seguem abertas até o mês de agosto. O regulamento encontra-se no site.

Na cerimônia de abertura do 18º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens, dia 8 de junho, serão entregues os certificados aos vencedores do Prêmio FNLIJ 2016 (produção 2015).


OS ESPAÇOS

Todas as atividades do Salão acontecem nos seguintes espaços:

Espaço FNLIJ de Leitura: Para lançamentos de títulos e conversa dos autores com o público.

Bibliotecas FNLIJ/Petrobras:

Para Bebês - Acervo para a faixa etária de 0 a 4 anos, promove a leitura compartilhada entre familiares e educadores como uma forma de aproximar os pequenos do universo dos livros.

Para Crianças - Acervo especialmente selecionado pela FNLIJ para proporcionar um espaço acolhedor à leitura. Também ali acontecem encontros com autores e leituras realizadas pela equipe da FNLIJ.

Para Jovens - Acervo que inclui os livros premiados pela FNLIJ, estimulando os jovens aler e recebendo autores para lançamentos de livros e bate-papos com os leitores.

Espaço Petrobras do Ilustrador - Abriga as performances dos ilustradores, que são convidados a criar ilustrações na presença do público.

Auditório - Dedicado à discussão e exploração de temas em seminários e palestras.



Acompanhe a programação do 18º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens pelo site www.salaofnlij.org.br
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SERVIÇO DO 18º SALÃO FNLIJ DO LIVRO PARA CRIANÇAS E JOVENS
De 8 a 19 de junho de 2016

Centro de Convenções SulAmérica
Av. Paulo de Frontin, 1, Cidade Nova, Centro, Rio de Janeiro

Horário:
Segunda a sexta | das 8h30 às 17h; sábados e domingos | das 10h às 18h

Ingresso: R$ 6 - Gratuidade para maiores de 60 anos, portadores de deficiência, professores da rede municipal do RJ e instituições que trabalham com crianças e jovens de comunidades de baixa renda pré-agendadas com a FNLIJ. 

Não há venda prévia de ingressos para o Salão FNLIJ, apenas para os três dias de Seminário. 

As bilheterias estão abertas de 9 a 19 de junho, durante o funcionamento da mostra.

Mapa do Salão no site, com a localização dos estandes.

Para mais informações: FNLIJ | tel. (21) 2262-9130

VII Circuito Musica Brasilis dia 4/6, na Sala Cecília Meireles

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VII Circuito BNDES Musica Brasilis une música clássica, teatro e projeções em espetáculo na Sala Cecília Meireles

Cartas Leopoldinas

A apresentação homenageia os 200 anos do acordo de casamento entre Leopoldina e D.Pedro I e traz Carol Castro no papel da princesa austríaca

Série de espetáculos cênicos-musicais em que a música clássica é contextualizada por roteiros teatrais e projeções, o VII Circuito BNDES Musica Brasilis - Viagens entre mundos, idealizado e dirigido pela cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte, se inicia no dia 4 de junho, na Sala Cecília Meireles. O espetáculoCartas Leopoldinas faz referência aos 200 anos de noivado da princesa Leopoldina e D.Pedro. O acordo de casamento, assinado em 1816, com a descendente de uma das mais importantes cortes europeias foi um passo para colocar o Brasil no mapa das relações internacionais. Quando veio para o Brasil, em 1817, Leopoldina trouxe uma preciosa coleção de partituras, com obras de, entre outros, Mozart, Beethoven, Schubert, Neukomm e Kozeluch, que hoje integram a Coleção Teresa Cristina Maria da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

O programa do espetáculo inclui obras dos dois compositores mais ligados a Leopoldina: Leopold Kozeluch, seu mestre em Viena, e Sigismund Neukomm, também austríaco, e com quem conviveu durante a estadia no Rio, entre 1816 e 1821. Neukomm dedicou à princesa diversas obras a quatro mãos que, possivelmente, tocava com D. Pedro. Também compositor, D. Pedro é o autor do “Hino da Independência”, que encerra a apresentação. Diversas obras do programa foram especialmente editoradas e estão disponibilizadas no portal Musica Brasilis (www.musicabrasilis.org.br), que, por conta da dificuldade de acesso, realiza relevante trabalho de resgate e difusão de partituras brasileiras.

As cartas de Leopoldina, interpretada pela atriz Carol Castro, ilustram o momento especialmente rico da música no país, em que a tradição vienense se funde com as modinhas e lundus brasileiros, em um roteiro situado entre 1816, ano do noivado com Dom Pedro, e 1822, ano da Independência do Brasil. Com figurinos inspirados na moda do século XIX, a atriz narra trechos em que a Princesa fala de seus momentos musicais com D. Pedro, enquanto os músicos Rosana Lanzelotte e Jacques Ogg (pianoforte), Felipe Prazeres (violino), Ricardo Kanji (flauta) e Alberto Kanji (violoncelo) apresentam as obras selecionadas.

Presentes em todas as edições, as projeções esse ano serão assinadas pela designer Dani Ferrari e serão inspiradas nas imagens do pintor e desenhista Jean-Baptiste Debret, que perpetuaram a vida na corte do Rio de Janeiro. Dani esteve à frente das animações para os telões no II, V e VI Circuito BNDES Musica Brasilis, respectivamente em 2011, 2014 e 2015; desenvolveu trabalhos para programas como The Voice Brasil, Show da Virada (TV Globo), Tribos (Multishow), Cineview (Telecine); além de eventos como o Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro, Vivo Open Air e Roda Skoll; entre outros.

O VII Circuito BNDES Musica Brasilis apresentará 14 espetáculos, em 7 cidades do país: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Aracaju, Paraty, Campinas e Belém. Além do noivado de Leopoldina e D.Pedro, o projeto fará referência a outras efemérides comemoradas em 2016, como os 200 anos da missão artística francesa, 180 anos de nascimento de Carlos Gomes e 80 anos do compositor Raul do Valle. Além das apresentações, Belo Horizonte e Rio de Janeiro receberão a exposição INTERAGIR>>> TOCAR, OUVIR, CRIAR, que irá abordar a música brasileira de todos os tempos, desde os cantos tupinambás até os dias de hoje, através de totens interativos, jogos e realidade aumentada. O projeto tem patrocínio contínuo do BNDES desde 2009 e este ano também foi contemplado nos editais do Fomento Olímpico, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, e de ocupação do CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil).

Serviço:

Dia 4 de junho, sábado, 20h
Cartas Leopoldinas 
Local: Sala Cecília Meireles - Rio de Janeiro (RJ)
Largo da Lapa, 47 – Lapa. Tel: (21) 2332-9223
Lotação: 680 pessoas
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)
* 50% de desconto para titular e acompanhante do Clube Sou+Rio do jornal O Globo
* 10% de desconto para usuários do Passaporte Olímpico 
Classificação: 12 anos
Músicos: Rosana Lanzelotte e Jacques Ogg (pianoforte), Ricardo Kanji (flauta), Alberto Kanji (cello) e Felipe Prazeres (violino)
Programa: Obras de S. Neukomm e L. Kozeluch
Atriz: Carol Castro (como Princesa Leopoldina)
Projeções: Dani Ferrari, sobre imagens de Jean Baptiste Debret

Programa
S. Neukomm (1778 - 1858)
                Marcha Triunfal (dedicada ao Príncipe do Brasil - Rio, 1816)

L. Kozeluch (1747 – 1818)
                Triosonata op. 41 nº 2 para pianoforte, flauta e cello

S. Neukomm (1778 - 1858)
Tema de Kozeluch com variações
(obra dedicada à Princesa Leopoldina – Rio 1817)
L’Allegresse Publique
(marcha composta para a aclamação de João VI - Rio, 1817)
Sonata para pianoforte e violino (dedicada à Princesa Isabel Maria - Rio, 1819)
                               Allegro ma non tropo - Allegro alla turca
Sonata para pianoforte a 4 mãos (dedicada à Princesa Maria Teresa - Rio, 1819)
                               Allegro – Andante - Allegro Vivace

D. Pedro I (1798 – 1834)
                Hino Imperial e Constitucional (para a Independência do Brasil, 1822)

Sobre o Circuito BNDES Musica Brasilis
Criado em 2009 pela cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte, o Circuito BNDES Musica Brasilis é a única série de espetáculos multimídia voltados principalmente aos repertórios brasileiros de todos os tempos. Ao longo de seis edições, o Circuito BNDES Musica Brasilis realizou mais de 100 espetáculos em 24 cidades por todo o Brasil, com público de mais de 30 mil pessoas, além de 3 programas difundidos em rede aberta de TV para mais de 500.000 espectadores em todo o Brasil. O projeto é uma das únicas iniciativas totalmente voltadas aos repertórios brasileiros, em que obras clássicas são contextualizadas por imagens e narração. Ao longo dos anos, já se apresentaram nos espetáculos nomes como Antonio Meneses, Fabio Zanon, Fernando Portari, Rosana Lamosa, Lício Bruno, Marília Vargas Jacques Ogg, Wilbert Hazelzet,Quinteto Villa-Lobos, Art Metal Quinteto, as Orquestras Petrobras Sinfônica, Orquestra de Câmara do Amazonas, Orquestra PRIMA. Os atores Mateus Solano, Antonio Calloni e Pascoal da Conceição participaram das últimas edições.

Sobre o Musica Brasilis
Criado também em 2009 por Rosana Lanzelotte, o Musica Brasilis tem como objetivo o resgate e difusão de repertórios brasileiros de todos os tempos e gêneros, em grande parte inacessíveis por falta de edições voltadas à execução. Até o momento, cerca de 1500 partituras de 500 compositores brasileiros estão disponíveis no site do projeto, para suprir uma imensa lacuna que dificulta a circulação desses repertórios.
O Musica Brasilis possui recursos educacionais abertos para apoio aos professores no ensino de música, obrigatório para 57 milhões de estudantes da rede básica.
Credenciados pela UNV - United Nations Volunteers (www.unv.org) - o portal tem tradução para diversas línguas, o que permite atingir mais de 10.000 acessos mensais por usuários de todo o mundo. O projeto tem também parceria com o Google Cultural Institute - a primeira exposição virtual com iconografia e vídeos sobre as práticas instrumentais do país (https://www.google.com/culturalinstitute/collection/musica-brasilis)

XI Seminário Metroferroviário

Gerdau realiza seu primeiro Hackathon

Inscrições para maratona de projetos inovadores estão abertas a estudantes até 13 de junho

A Gerdau, líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo, realizará pela primeira vez uma maratona para o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras. Serão 48 horas de uma experiência de colaboração, conhecimento, inovação e muita criatividade para produzir projetos que atendam ao desafio proposto pela companhia. O evento, realizado em parceria com a Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP), acontecerá nos dias 25 e 26 de junho, na sede da universidade, localizada na Avenida Paulista em São Paulo.

Batizada de Hackathon Gerdau, a maratona reunirá cerca de 60 pessoas, entre estudantes de graduação, pós-graduação e MBA das áreas de tecnologia, design, negócios e engenharia. Os participantes serão divididos em grupos e juntos desenvolverão umaestratégia comercial proativa voltada para clientes da empresa.

A avaliação das soluções desenvolvidas levará em consideração aplicabilidade, inovação, criatividade, viabilidade comercial e adequação ao desafio. O projeto vencedor do Hackathon poderá ser incubado pela Gerdau e implementado pela área de marketing e vendas da empresa. Os responsáveis pela proposta serão premiados com smartphones e com cursos focados em tecnologia, inovação e negócios.

Os interessados poderão se inscrever até o dia 13 de junho no site www.hackathongerdau.com, onde também está disponível o regulamento do evento.
Para mais informações, contate a equipe responsável pelo email: hackathongerdau@gerdau.com.br.   

Dia mundial sem Tabaco


O dia 31 de maio é reconhecido mundialmente pela luta contra o tabaco. Este ano, no Brasil, o mote da campanha do Dia Mundial sem Tabaco é a padronização das embalagens de cigarro. O intuito do slogan "Única embalagem para o mesmo mal" objetiva destacar o papel da embalagem padronizada como parte de uma abordagem abrangente e multisetorial para o controle do tabaco. De acordo com a coordenadora do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública (Cetab/ENSP), Valeska Figueiredo, a campanha alerta para a não utilização dos maços de cigarro como veículos de promoção e propaganda. "Estudos apontam a capacidade de crianças bem pequenas associarem as embalagens ao fumo, além de assegurarem que os maços são uma forma de propaganda. Países que adotaram essa medida comprovaram a total eficiência na queda da iniciação ao tabagismo", garantiu a coordenadora do Cetab/ENSP.

Desenvolvida pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), a campanha pretende também facilitar o desenvolvimento de políticas para adoção de embalagens padronizadas pelos governos, fornecendo dados informativos, convincentes e persuasivos; incentivar os países a reforçarem restrições sobre embalagem e rotulagem, publicidade, promoção e patrocínio, incluindo a implementação de embalagens padronizadas; e apoiar os governos e a sociedade civil contra a interferência da indústria do tabaco nos processos políticos que levam à adoção de leis de embalagem padronizada. No Brasil, tramitam, no Congresso Nacional, três projetos de lei que tentam instituir embalagens padronizadas de produtos derivados do tabaco: PL 103/2014PL 769/2015PL1744/2015.

O Projeto de Lei 103/2014 propõe que as embalagens não contenham dizeres, cores e demais elementos gráficos além da marca e logomarca, em letras de cor preta sobre fundo branco, e de advertência sobre os malefícios do tabagismo, acompanhada de imagens que ilustrem o sentido da mensagem. Já o PL 769/2015 veda a propaganda de cigarros ou qualquer outro produto fumígeno e o uso de aditivos que confiram sabor e aroma a esses produtos, além de estabelecer padrão gráfico único das embalagens. O texto também transforma em infração de trânsito o ato de fumar em veículos quando houver passageiros menores de 18 anos. Por fim, o PL 1744/2015 dispõe sobre a embalagem de produtos fumígenos derivados ou não do tabaco comercializado no país.

Segundo a coordenadora do Cetab/ENSP, esses projetos envolvem quatro medidas essenciais: a implantação das embalagens genéricas, a proibição dos aditivos que conferem sabor aos cigarros, a proibição de fumo em automóveis com a presença de menores de 18 anos e a regulamentação dos pontos de venda. Para ela, todas essas medidas têm se mostrado efetivas na redução do tabagismo, em especial entre os jovens. “O maço do Marlboro, por exemplo, apenas com seu design, sem o nome da marca, é facilmente associado a ela. Diversos estudos apontam que o maço é uma forma de propaganda. A Austrália, primeiro país a implantar a introdução do maço genérico, comprovou a efetiva redução da iniciação ao tabagismo. Essa medida, junto com a regulamentação da exposição do produto em pontos de venda, evita que os maços sejam usados como forma de propaganda”, advertiu a coordenadora.

Desde a proibição de propagandas nos pontos de venda, a indústria vem adotando uma forte estratégia: o uso de displays atrativos e luminosos para venda dos produtos - próximo a balas e doces -, o que busca atrair os jovens, assim como a adição de sabor aos produtos do tabaco. “Os aditivos são apelativos para os jovens, uma vez que, ao experimentarem, muitos sentem irritação na garganta e mau gosto nas primeiras tragadas. Os aditivos, em especial o açúcar e o mentol, reduzem essas sensações ruins, tornando as primeiras experiências prazerosas”, alertou ela.

O Brasil foi o primeiro país a vedar o mentol por meio de uma medida da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); no entanto, por uma medida impetrada pela indústria, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a ação. Segundo ela, há muitos deputados que defendem os interesses da indústria e usam de diversas estratégias para emperrar o prosseguimento de projetos de lei. Ainda de acordo com a coordenadora, a proibição de aditivos, implementada atualmente pela Comissão Europeia, será uma medida de grande importância para reduzir a iniciação ao tabagismo.

Relatório aponta a necessidade de mais ações para conter epidemia nas Américas

Recentemente, a Organização Pan-Americana da Saúde, da Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), divulgou oRelatório sobre Controle do Tabaco para a Região das Américas 2016. Segundo ele, muitos países das Américas, entre eles o Brasil, têm tido progressos na implementação de políticas para controle do tabaco com o objetivo de reduzir o sofrimento e mortes em decorrência de seu uso. No entanto, ainda há muito a ser feito para impedir a propagação do produto, que mata cerca de 1 milhão de pessoas por ano na região. O documento delineou o retrato mais atualizado da epidemia de tabagismo em 35 Estados-membros, dez anos depois de a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS ter entrado em vigor.

De acordo com o relatório, apenas metade da população das Américas está totalmente protegida contra os efeitos nocivos do fumo por leis que exigem ambientes livres de tabaco. O Brasil está entre os países que proíbem por completo o cigarro em locais públicos fechados e de trabalho, bem como no transporte público. O relatório também observou que avisos gráficos sobre os efeitos nocivos do tabaco são obrigatórios em 16 países (que representam 58% da população das Américas), enquanto apenas cinco países (com 27% da população da região) proíbem a publicidade, promoção e patrocínio ao tabaco - entre eles o Brasil.

Segundo Valeska Figueiredo, o Brasil sempre esteve na vanguarda do controle, mas alguns outros países, como o Panamá, têm avançado muito. O Panamá avançou muito por ter uma Classificação Internacional de Doenças (CID). A coordenadora citou também que o deputado Alexandre Molon (REDE/RJ) tem uma proposta de lei para criar uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico do Tabaco, que obrigaria a industria, a partir da fabricação e exportação, a custear tratamento e ações de controle, o que, segundo ela, ajudaria a fortalecer a política vigente.

Impostos mais altos para reduzir a procura

Impostos mais altos sobre o produto são a estratégia mais eficaz para reduzir a procura, uma vez que os preços elevados incentivam os usuários a desistir do fumo e desencorajam outras pessoas a começar a fumar. Valeska descreveu que um estudo recente aponta redução na prevalência de jovens fumantes entre 2008 e 2013, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a coordenadora, a indústria se utiliza do argumento do aumento no preço do cigarro para justificar o contrabando. “Nos anos 1990, a indústria usou esse mesmo argumento, o governo reduziu os impostos, e a industria aumentou. Há estudos também que comprovam que a política de aumento de impostos não aumentou o contrabando. A verdade é que se a indústria grita contra – como faz com a questão dos impostos – é porque é ruim para ela”, alertou a coordenadora.

O aumento dos impostos, no entanto, é a medida da Convenção Quadro para Controle do Tabaco (CQCT) que teve menor progresso. O Chile é o único país da região das Américas onde os impostos sobre os cigarros representam mais de 75% do seu preço de venda no varejo. Outros países como Argentina, Jamaica e Peru tomaram medidas, recentemente, para aumentar a tributação, embora sem chegar aos 75% recomendados pela OMS. No Brasil, a taxação totaliza 64,94% do preço do produto no varejo.

Brasil é premiado pelo seu esforço

No Dia Mundial sem Tabaco, a Opas vai premiar a Organização não governamental brasileira Aliança de Controle do Tabagismo por seus esforços para promover a adoção da embalagem padronizada de maços de cigarro no Brasil. A iniciativa está prevista pela CQCT e busca restringir ou proibir o uso de logos, cores, imagens da marca ou informações nas embalagens de cigarros. Apenas os nomes da empresa e do produto em cor e fonte padronizadas seriam permitidos.

No Brasil, a Aliança de Controle do Tabagismo promove campanhas nas redes sociais e na mídia em defesa dessa medida da Convenção, além de fazer pressão no Congresso Nacional. A ONG também luta para rebater e invalidar argumentos da International Tobacco Growers Association, considerados “falaciosos”. A Aliança conseguiu o apoio da sociedade civil às embalagens padronizadas e o suporte a outras medidas de controle do tabaco entre membros de associações médicas, grupos de defesa de pacientes com câncer, grupos de saúde da mulher e outros que defendem meios de vida sustentáveis.

Sobre o Dia Mundial sem Tabaco 

O Dia Mundial sem Tabaco foi criado pela Organização Mundial da Saúde em 1987 como um alerta sobre doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. Dados da própria entidade se referem a uma epidemia global do tabaco que mata quase 6 milhões de pessoas todos os anos. Dessas, mais de 600 mil são fumantes passivos (pessoas que não fumam, mas convivem com fumantes).

O tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo, respondendo por 63% dos óbitos relacionados a Doenças Crônicas Não Transmissíveis, 85% das mortes por doença pulmonar crônica, 30% das mortes por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago e outros), 25% dos óbitos por doença coronariana e 25% das mortes por doenças cerebrovasculares. A previsão da OMS é que, se nada for feito, o mundo passe a registrar mais de 8 milhões de mortes por ano a partir de 2030, e mais de 80% delas devem atingir pessoas que vivem em países de baixa e média renda.

*Com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas no Brasil (ONU BR) e Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Mostra de Cinema "Inéditos/Passou Batido"

Uma seleção de filmes recentes, ainda inéditos em Belo Horizonte, ou que ficaram pouco tempo em cartaz na cidade, chegou ao Cine Humberto Mauro  até 15 de junho, em uma nova edição da Mostra Inéditos/Passou Batido.
A mostra abrange uma diversidade formal e estética que permite visualizar um instigante panorama da recente produção cinematográfica. A programação inclui de diretores consagrados no âmbito internacional ao lado de estreias de novos realizadores, premiados em importantes festivais do mundo. O público confere filmes como Love 3D, de Gaspar Noé; O clube, de Pablo Larraín e Jauja, do cineasta argentino Lisandro Alonso.
Reconhecidos cineastas brasileiros, Eduardo Coutinho e Júlio Bressanè estão na programação com Últimas Conversas e Garoto, respectivamente. Outro destaque é o longa-metragem Acima das Nuvens, de Olivier Assayas,  que traz em seu elenco duas jovens estrelas de Hollywood: Kristen Stewart e Chloë Moretz contracenando com a experiente Juliette Binoche.
A seleção de obras conta ainda com filmes que abordam a diversidade de gêneros, trazendo à tona o debate acerca do corpo, da performance e representação. É o caso dos brasileiros A Seita, de André Antônio, Batguano, de Tavinho Teixeira, e De gravata e unha vermelha, de Miriam Chnaiderman e Tangerine, produção do jovem diretor Sean Baker, que discute sobre transexualidade e foi filmado exclusivamente por câmera de iPhone.

CINEMA MINEIRO EM EVIDÊNCIA

A Inéditos/Passou Batido destaca ainda obras produzidas em Minas Gerais. Ela volta na quinta, de André Novais, baseia-se na história da família do próprio diretor e é estrelado por seus parentes; A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchoa, narra a realidade de jovens que vivem na periferia de Contagem;  Outro Sertão, de Adriana Jacobsen e Soraia Vilela, conta sobre a vivência pouco conhecida do escritor Guimarães Rosa na Alemanha nazista e Orestes, do cineasta mineiro Rodrigo Siqueira.




EVENTO

Inéditos/Passou Batido

DATA

 Até 15 de Junho, Quarta

LOCAL

Cine Humberto Mauro

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400

Teatro de rua Praça da Liberdade de 3 a 5 de junho

Motta
A cia de teatro mineira faz curta temporada neste fim de semana com os seus espetáculos “Ópera de Sabão“, na sexta e sábado, às 20h, e “Na Roda”, no domingo, às 11h, na Praça da Liberdade, como aperitivo para as comemorações que serão realizadas no segundo semestre deste ano, em homenagem aos 10 anos da cia de teatro de rua de Belo Horizonte.

“Ópera de Sabão”, que estreou no ano passado na praça Duque de Caxias, é um mergulho no melodrama e narra a história de uma cia de rádio-teatro que vive seus últimos dias com a chegada da televisão. “Esse enredo clássico do fim da rádio, na verdade, serve apenas de pano de fundo para o que acontece com aquelas personagens, suas relações. É uma história atemporal”, esclarece a atriz Mariana Arruda. Ambientado nas décadas de 30 e 40, tem direção de Eduardo Moreira em uma segunda parceria com o Maria Cutia. “Quando me foi proposto o tema do melodrama e da novela de rádio, pensei que seria importante falar da perspectiva do fim. A possibilidade da extinção que nos persegue diariamente no nosso ofício de atores de teatro que nos aproxima e irmana com essa ‘Rádio Drama’ que vive seus estertores”, conta o diretor.

Já “Na Roda”, foi o primeiro espetáculo do grupo, em 2006. Baseado em canções e brincadeiras do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha, é inteiramente improvisado e já foi encenado em mais de 5 países. “A relação deste espetáculo com a Praça da Liberdade é profunda. Foi nela que ele cresceu, tomou forma, foi ali que começamos a perceber que as pessoas assistiam e voltavam na semana seguinte para revê-lo”, diz o ator Hugo da Silva. 

As apresentações acontecem em um momento bastante delicado que nosso país passa. “Essa complexidade política atual que nos suga diariamente nos faz perder a contemplação de uma obra. Queremos que as pessoas venham à praça pra celebrar um momento de suspensão conosco, construir aquele pacto que Shakespeare dizia ser a ‘excitação da fantasia’”, revela o ator Leonardo Rocha.

As apresentações têm entrada franca com ingressos espontâneos no chapéu.

As apresentações do espetáculo “Ópera de Sabão” possuem patrocínio da Lealtex, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Foto: Tati Motta

Local: Praça da Liberdade
Endereço: Praça da Liberdade s/n BH
Valor: Entrada Franca
Horário: “ÓPERA DE SABÃO”, sexta (03/06/16) e sábado (04/06/16), às 20 horas, e “NA RODA”, no domingo (05/06/16), às 11 horas.