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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Academia Brasileira de Letras inaugura, em sua Galeria Manuel Bandeira, exposição do artista plástico francês Jacques Stemer




Academia Brasileira de Letras inaugura, no dia 5 de novembro, terça-feira, às 18 horas, em sua Galeria Manuel Bandeira, exposição do artista plástico francês Jacques Stemer, denominada “Dois e muitos”. A mostra estará aberta ao público, a partir do dia 6 de novembro, de segunda a sexta-feira, até 20 de dezembro, no horário das 10 às 18 horas. A galeria fica no Palácio Austregésilo de Athayde, na Avenida Presidente Wilson, 231, Castelo, Rio de Janeiro. A curadoria é de Alexei Bueno. Entrada franca.
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Segundo o curador, “todas as obras de Jacques Stemer, tanto as que celebram a vida, as paisagens e os países, como as que apontam os ridículos e as misérias dos homens, bem como aquelas que se aproximam de uma beleza quase abstrata, apresentam um invariável traço de união entre elas, que é o seu domínio da composição e da cor, a sua capacidade natural de transformar tudo em que toca naquela thing of beauty que Keats afirmou, em verso e conceito imortais, ser uma alegria eterna”.
Glória Ferreira, doutora em História da Arte, curadora e crítica independente, afirma no catálogo da exposição que Jacques Stemer é um entusiasta da luz tropical. Para ela, o artista, que tem entre seus muitos títulos o certificado de Estudos de Farmacologia Clínica e Farmacocinética da Faculdade de Medicina (Paris Salpetrière), também detentor de muitas licenças internacionais de medicamentos, com inúmeras passagens pelo Brasil, considera a luz tropical “uma cor em si mesma e, sobretudo, oferece, antes de mais nada, a magia das cores”.
Ainda de acordo com Glória Ferreira, Jacques Stemer garante que foi marcado pelo Rio de Janeiro, cidade que considera cheia de vida e de cores: “Por vezes quero transmitir o sentimento de doçura que sinto em certas paisagens, rodeadas de montanhas, o mar ao longe. O tema da cidade extremamente colorida retorna como um leitmotiv ocupando o inconsciente”, afirma o artista. Para Glória Ferreira, “são obras feitas com base na exploração dos territórios da subjetividade e da imaginação criadora, inventadas sob o impacto da emoção, que se colocam meio à margem da tradição e do sistema artístico, guardando, contudo, grande força poética”.
Jacques Stemer é francês nascido em Beirute, Líbano, e vive e trabalha em Paris. Sua formação se divide em três graduações: em Ciências – Universidade Paris Descartes, diploma de Bacharel pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas e Biológicas, certificado de Estudos de Farmacologia Clínica e Farmacocinética da Faculdade de Medicina (Paris Salpêtrière); em Administração – Diploma de Mestre pela Escola de Altos Estudos Comerciais (École des Hautes Études Commerciales – HEC), Paris; e em Artes – Ateliê da Escola de Belas–Artes da cidade de Paris  (Montparnasse), Seção Gravura – Ateliê do professor Jean Delpech, Academia da Cruz Nivert – ateliê de desenho e pinturas. Entre suas realizações e exposições estão o cartaz do I Festival Internacional de Hammamet, Tunísia, 1963; e exposição de pinturas (óleos) na Sociedade de Desenvolvimento Fotográfico Gallois. Tem uma exposição permanente no site www.artquid.com.