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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Artigos: Pesquisas sobre O Mal de Parkinson



mal de Parkinson foi detectado pela primeira vez em 1817, por James Parkinson, e se refere a uma desordem progressiva do movimento caudada por disfunções dos neurônios, que desregula a produção de neurotransmissoresque auxiliam na comunicação entre as células do cérebro. Em diferentes laboratórios do mundo, tem avançado as pesquisas para o desenvolvimento de tratamento mais eficazes e a sonhada cura para essa doença.


Recentemente, em pesquisa publicada pela revista ““PLoS Biology” confirmou que a eliminação de uma das substâncias químicas presentes nos neurotransmissores pode ajudar a eliminar a doença. Por meio do uso de camundongos, os cientistas realizaram alteração genética para o bloqueio de produção do neurotransmissor acetilcolina no corpo estriado, região do cérebro.
Após o bloqueio, todas as funções da acetilcolina são transferidas para outro transmissor conhecido como glutamato, sem gerar consequências graves ao corpo estriado. Nos EUA, outras duas pesquisas desenvolvidas em duas universidades tem demonstrado positivos avanços na descoberta de novos tratamentos para a doença.

Na Universidade Búfalo, os cientistas detectaram no gene “parkin” mutações que podem ser a causadora da doença. Esse gene está associado ao metabolismo e à geração de energia nos neurônios. Na Universidade do Alabama, os cientistas identificaram que alterações no gene VPS41 pode provocar a doença.

Os estudos da Universidade de Búfalo foram divulgados pela revista “Nature Communications”, e foi considerado o primeiro referente ao gene parkin. As pesquisas sobre esse gene abre novas perspectivas para a criação de novas drogas mais eficazes para o tratamento dessa doença e novos métodos de identificação genética que permitirá antever que poderá ter ou não ter a doença.

Os cientistas estão conseguindo observar a manifestação da doença nos neurônios e afirma que a causa da desordem é o falecimento dos neurônios produtores do hormônio dopamina acima da quantidade normal. Porém, apesar de utilizar camundongos para as pesquisas, os cientistas da Universidade de Búfala afirmam que os neurônios humanos apresentam “vulnerabilidades únicas” o que justifica a necessidade de se realizar pesquisas delicadas em seres humanos.

Essa vulnerabilidade pode ser pesquisada a partir do tamanho do cérebro, maior em comparação com as demais espécies de animais.